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Publicações do Cidehus
55 produits trouvés
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Desigualdades
Maria Filomena Lopes De Barros, Ana Paula Gato
- Publicações do Cidehus
- 1 October 2020
- 9791036563089
O livro aqui apresentado resulta do trabalho iniciado em 2016 no workshop realizado em torno do tema "Desigualdades" no âmbito do Projeto Âncora do CIDEHUS. Reúne trabalhos de vários autores, caraterizando-se pela diversidade de olhares sobre a temática. Pretende assim contribuir para um debate alargado e multidisciplinar sobre as questões da desigualdade, trazendo para este diálogo não só a história como outras disciplinas. Num tempo em que se discutem os impactos sociais da Pandemia COVID 19 e a forma desigual como ela atinge populações e grupos específicos, este é um tema cujo debate, hoje como ontem, está envolvido em urgência científica e humanitária.
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República, pan y trabajo
Jesus Angel Redondo Cardenoso
- Publicações do Cidehus
- 25 January 2021
- 9791036567544
El libro realiza una investigación sobre las diversas expresiones de movilización política, protestas sociales y resistencias cotidianas que se produjeron en el distrito de Évora, región del Alentejo, durante los agitados años que marcaron la caída de la Monarquía y la instauración y primeros años de la República (1908-1918). El texto se centra se centra principalmente en el análisis de cuatro aspectos: las diversas estrategias de resistencia cotidiana realizadas por las clases populares campesinas; los actos de movilización política vinculados al republicanismo; el desarrollo del asociacionismo y la conflictividad social vinculada a la expansión del movimiento obrero de la mano de corticeiros y trabajadores rurales; y las protestas populares relacionadas con la crisis de subsistencias en el marco de la Gran Guerra. Con ello, el libro pretende mostrar a través del ejemplo alentejano que la sociedad rural portuguesa participó activa y dinámicamente en la vida política y social del país durante los primeros años del siglo XX.
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Igreja, caridade e assistência na Península Ibérica (sécs. XVI-XVIII)
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 13 September 2016
- 9782821869899
Inscrito na ordem temporal da longa duração, o fenómeno da caridade e da assistência na Europa esteve em mutação contínua durante o último milénio, somando experiências e soluções que se foram adaptando ao próprio devir histórico, reflectindo as representações mentais dominantes e os discursos que as mediatizavam. A proximidade dos modelos e das práticas, e até das apropriações sociais registadas nos diferentes espaços políticos e religiosos, foi a tónica dominante de um processo que, essencialmente, se caracterizou pela ausência de rupturas ou mesmo de transformações abruptas. Distintas foram, sim, as formas de gestão das variadíssimas instituições assistenciais; as tutelas que sobre elas se exerceram; as denominações - ou os significados de denominações semelhantes -; os tempos de intervenção dos poderes institucionais. Comum foi também, muitas vezes, a interactividade, quando não a complementaridade, entre os diferentes organismos envolvidos na assistência, mesmo quando posicionados em campos opostos. A intervenção da Igreja nesta área, num tempo em que a afirmação do poder régio passava também pelo controle destas questões sociais, foi o tema central do seminário Bispos, Cabidos e Assistência na Península Ibérica (séculos XVI-XVIII), de que resulta o presente volume.
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O presente volume reúne um conjunto de apresentações ao Ciclo de Conferências História e Relações Internacionais: temas e debates, organizado pelo Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora, pelo Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa do ISCTE e pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. As conferências decorreram na Universidade de Évora em Dezembro de 2001 e nelas intervieram especialistas, quer da area da História das Relaçôes Internacionais, quer da area da Teoria das Relaçôes Internacionais. Os objectivos dos organizadores foram, justamente, fomentar debate interdisciplinar e estabelecer pontes de ligação entre estas duas areas científicas, tâo próximas em termos do seu objecto de estudo e, por vezes, do seu enquadramento teórico-metodológico mas, frequentemente, de costas voltadas, pelo menos no panorama universitârio português.
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Museus, Património e Ciência. Ensaios de História da Cultura
Joao Brigola
- Publicações do Cidehus
- 13 September 2016
- 9782821874176
O livro que agora se dá a conhecer resulta da agregação de textos que considerámos possuírem unidade metodológica e conceptual, enquadrados no âmbito disciplinar da história da cultura. Arrumados em três temáticas - museus, património e ciência - os diferentes artigos foram editados nos últimos anos e alguns, poucos, encontravam-se ainda inéditos. Os textos identificam sempre a respetiva edição original e foram neles atualizados factos, instituições, siglas e datas para melhor ajudar à sua devida contextualização. Levaram-se, naturalmente, em boa conta as pertinentes críticas e sugestões que uma equipa de arbitragem científica entendeu produzir sobre aspetos formais ou substantivos. O conteúdo final da obra reflete bem, cremos, as preocupações académicas e técnicas do nosso percurso profissional ao longo das duas últimas décadas, cuja matriz científica foi adquirida na escola de história da cultura e das ideias, indelevelmente marcada pelo magistério do Professor José Sebastião da Silva Dias. Na Universidade de Évora, minha instituição de acolhimento, a investigação e a lecionação de matérias do universo patrimonial e museológico proporcionaram, por sua vez, o desabrochar de uma vocação - e de uma ambição - pela compreensão dos museus considerados enquanto instituição central da cultura. Questão que julgamos transparecer do conteúdo de boa parte dos textos é o da preocupação com o território e com os patrimónios (material e humano) alentejanos. Não se trata neles de adensar a historiografia local, mas tão só o de evidenciar a impossibilidade de desenhar uma história da cultura desligada das suas condicionantes antropológicas de um tempo e de um espaço precisos: o Sul europeu e mediterrânico é o nosso lugar, nossa poesis e nossa fisis. A história cultural - pela sua vocação em elaborar construções sincrónicas das representações e das imagens de uma 'cultura unitária' - poderá a nosso ver constituir o instrumento de análise mais adequado para concretizar este programa científico. Por último, uma palavra de profunda gratidão pelo acolhimento que o CIDEHUS, a sua Direção e técnicos, me tem proporcionado enquanto investigador e de que esta publicação é emblemático exemplo.
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Ecclesiastics and political state building in the Iberian monarchies, 13th-15th centuries
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 18 October 2016
- 9782821874169
The project "The European Dimension of a Group of Power: Ecclesiastics and the political State Building of the Iberian Monarchies (13th-15th centuries)" supported by the Fundação para a Ciência e Tecnologia assembled an inter-university team, that brought together researchers from five Portuguese universities and three Spanish universities, as well as consultants from three different universities. The book now being published is one of the outcomes of the work undertaken by the Iberian inter-university team. It confirms the possibilities opened up by teamwork and compared perspectives, as well as the need to pursue this approach in order to clarify the circumstances and conditionalities of a relationship from which both sides benefited. Thus the studies gathered here seek to return to the question of the Church's and clerics' contribution to the construction of royalty, approaching the peninsular context in a comparative way and analysing that contribution on different levels.
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Minorias étnico-religiosas na Península Ibérica
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 13 September 2016
- 9782821869868
Esta obra contempla urna reflexáo centrada ñas minorías da Península Ibérica, num percurso abrangente que privilegia os períodos Medieval e Moderno. A apresentagao dos avangos da investigagáo ou dos estados da arte sobre os grupos minoritarios e a respectiva discussao, procurou questionar conceitos, metodologías e perspectivas. Subsidio para o estudo das minorías peninsulares, que se pretende continuado e sempre dialéctico, resgatando um Passado que integra plenamente o Presente e se projecta, indubitavelmente, no Futuro.
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Os textos que agora se publicam resultaram do colóquio Os Municipios no Portugal Moderno. Dos Forais Manuelinos às Reformas Liberais, ocorrido em Montemor-o-Novo em Novembro de 2003 que constituiu urna iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora. Este conjunto de artigos, da autoria de indiscutíveis especialistas na área, ultrapassa, assim, a mera síntese dos temas e materias já conhecidos, procurando inventariar as lacunas e enunciando novos campos de investigacáo para a história do municipalismo em Portugal na época moderna. Pensamos, por isso, que esta obra, além de um roteiro da historiografía do poder local, constituí um verdadeiro ponto de partida para futuras investigações históricas.
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A Historiografia Medieval Portuguesa na viragem do Milénio
Filipa Medeiros
- Publicações do Cidehus
- 13 September 2016
- 9782821874183
Este livro tem como objetivo elaborar uma análise bibliométrica da mais recente produção científica universitária portuguesa sobre História Medieval, em particular a produzida entre 2000 e 2010. A partir da aferição de uma completa relação de indicadores bibliométricos de atividade científica aplicados à área disciplinar dos estudos medievais portugueses (produção científica, colaboração, temática, tipologia documental, idioma e dispersão), pretende-se compreender os domínios que a estruturam, campos temáticos de excelência e prever linhas futuras de investigação. Acima de tudo, espera-se que este estudo funcione como um parâmetro válido para traçar um quadro global da historiografia portuguesa produzida nos últimos anos, tendo em vista a construção de objetivos estratégicos que permitam o seu desenvolvimento e consolidação no contexto do atual sistema de investigação científica nacional.
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Da Comunicação ao Sistema de Informação
Nelson Vaquinhas
- Publicações do Cidehus
- 15 November 2016
- 9782821869844
O objecto deste trabalho centra-se no estudo do sistema de informação do Santo Ofício. Mais concretamente, nas relações de comunicação entre o tribunal de Évora e o território mais distante, jurisdicionalmente, sob o seu domínio, o Algarve, no período compreendido entre 1700 e 1750. Pretende-se avaliar o papel deste espaço na gestão da informação protagonizada por aquele tribunal de distrito e a importância dos mecanismos utilizados para o controlo desse mesmo território. Importará conhecer, assim, os procedimentos administrativos diligenciados pela rede de agentes e auxiliares ao serviço do Santo Ofício como canais de produção, distribuição e circulação da massa documental. Por fim, conhecer as formas de organização, controlo e acesso informacionais aplicados pela Inquisição para a gestão da sua estrutura organizacional.
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Inquisición Portuguesa y Monarquía Hispánica en tiempos del perdón general de 1605
Ana Isabel Lopez-Salazar Codes
- Publicações do Cidehus
- 13 December 2016
- 9782821869837
A principios del reinado de Felipe III (1598-1621), las relaciones entre la Monarquía Hispánica y la Inquisición portuguesa entraron en una nueva fase caracterizada por los constantes desacuerdos. El conflicto provocado por el perdón general que solicitaban los cristianos nuevos fue acompañado por otros motivos de tensión entre la Corona y el Santo Oficio. De modo que, en cinco años, entre 1599 y 1604, se sucedieron cuatro inquisidores generales, la Corona proyectó la reforma del tribunal y se prohibió, en varias ocasiones, la celebración de autos de fe. Al mismo tiempo, se sucedían las tensiones entre la Inquisición y la Santa Sede, especialmente por las apelaciones de algunos cristianos nuevos al Sumo Pontífice. Para solucionar el problema de la oposición del Santo Oficio a las resoluciones de la monarquía, Felipe III recurrió a un hombre de probada fidelidad a la casa de Austria. Se trataba de don Pedro de Castilho, obispo de Leiria, que aceptó ejecutar el perdón general concedido a los cristianos nuevos. A partir de 1605, el Santo Oficio, bajo el gobierno de Castilho, inició una etapa de recuperación de su poder y prestigio. Mediante la sumisión a los designios de la corona y la colaboración con los ministros más influyentes -el duque de Lerma, el marqués de Castelo Rodrigo y el secretario Fernão de Matos- el nuevo inquisidor general consiguió recuperar la confianza del monarca en el Santo Oficio. Gracias a ello, logró sustituir la reforma externa de la Inquisición, que había sido planeada en Valladolid, por una reforma desde dentro del tribunal que concluyó en la reorganización del Conselho Geral y en la publicación, en 1613, del nuevo Regimento del Santo Oficio.
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Indústria e conflito no meio rural
Paulo Eduardo Guimaraes
- Publicações do Cidehus
- 17 January 2017
- 9782821869912
Em que medida a indústria transforma as relações entre as pessoas? Será que os conflitos sociais emergentes nas sociedades menos desenvolvidas em resultado da implantação da grande indústria radicam na memória das sociedades pré-industriais? Indústria e conflito no meio rural é um estudo de história social que procura contribuir para responder a estas duas questões. Centrado no estudo das comunidades alentejanas que se criaram em torno da exploração mineira, procura surpreender a sua evolução desde a Regeneração até ao Estado Novo na óptica dos comportamentos individuais e colectivos. Aqui se recupera a memória destas comunidades já desaparecidas, constituídas na relação entre um meio rural e a disciplina industrial. Paulo Eduardo Guimarães é assistente no Departamento de História da Universidade de Évora, membro do Centro Interdisciplinar de Historia, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (Cidehus.UE), da Associação Portuguesa de História Económica e Social e da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial. Mestre em História dos Séculos XIX e XX pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995), tem desenvolvido estudos sobre a história mineira portuguesa.
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Os Museus e o Património Cultural Imaterial
Ana Carvalho
- Publicações do Cidehus
- 30 January 2017
- 9782821869820
Porque falamos hoje de Património Cultural Imaterial? Este livro esclarece sobre a importância que a salvaguarda do PCI tem vindo a assumir nas políticas culturais na sequência do trabalho desenvolvido pela UNESCO, muito particularmente com a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003). São vários os agentes envolvidos na preservação deste património, nomeadamente os museus. Mas para responder a este repto, os museus terão que repensar as suas estratégias de forma a relacionar-se mais com o PCI, contrariando uma longa tradição profundamente enraizada na cultura material. Este estudo reflecte sobre as possibilidades de actuação dos museus no sentido de dar resposta ao desafios da Convenção de 2003, sendo certo que a partir das actividades dos museus é possível encontrar formas de estudar e de dar visibilidade a este património. Trata-se de um instrumento de trabalho fundamental para todos os que se interessam pelo património, muito em particular para os profissionais de museus. Esta é uma das primeiras teses de mestrado a abordar este tema, iniciando um caminho que muitos especialistas e instituições terão de percorrer.
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O Centro Interdisciplinar de História. Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS) organizou nos dias 3 e 4 de Junho de 2002, nesta mesma Universidade, o Seminário Internacional Elites e Poder. A Crise do Sistema Liberal em Portugal e Espanha (1918-1931). O reconhecimento das vantagens certificas dos estudos comparados, associado ao facto de existirem comprovadamente vários pontos de contacto entre as crises dos sistemas liberais em Portugal e em Espanha nos anos vinte, levou o CIDEHUS, com a colaboração da Facultad de Ciencias Politicas y Sociologia da Universidad Complutense de Madrid, a promover este encontro de investigadores, oriundos de diferentes instituições universitárias europeias, que têm estudado o período de decadência da l República e a Ditadura Militar em Portugal, e a crise da Restauração e a Ditadura de Primo de Rivera em Espanha.
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Este estudo debruça-se sobre as relações políticas entre a Casa de Bragança e os poderes locais nos concelhos de Vila Viçosa, Arraiolos e Monsaraz, entre 1640 e 1668, a partir da prerrogativa jurisdicional de controlar as eleições e as nomeações dos oficiais camarários. A reconstituição dos actos eleitorais permitiu comparar o procedimento eleitoral que era seguido nas terras desta casa senhorial com o que era seguido na maioria dos concelhos do reino e avaliar comparativamente o peso da autoridade da casa de Bragança, do rei e de outros donatários (portugueses e espanhóis) sobre as suas terras. A identificação dos diversos intervenientes no processo eleitoral permitiu ainda caracterizar socialmente as elites locais e avaliar os níveis de coincidência das escolhas para os senados camarários entre as comunidades (periferias) e a Junta da Casa de Bragança/ Duque (centro). Conclui-se que esta casa senhorial da família real, com administração autónoma, detinha privilégios que lhe reforçavam significativamente a capacidade de dominação sobre as suas áreas júrisdicionais.
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[...] este trabalho procura cumprir dois objectivos, Um primeiro, tido como mais relevante no meio em que foi concebido e produzido - a Universidade - , dá noticia de um balanco, apresenta uma reflexão e promove um debate, mais empírico do que teórico, em torno daquilo que se designa por política de defesa e política externa. O segundo, tendo em conta aquilo que tem sido, nos últimos dez anos, o continuo avanco historiográfico naqueles dois campos, procura produzir, não apenas um ponto da situacão e urna síntese, como ainda, em virtude de algumas hipótese e conclusões avançadas, abrir alguns caminhos que, não sendo na sua totalidade necessariamente novos, têm sido pouco trilhados.
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Governar a cidade e servir o rei
Joaquim Bastos Serra
- Publicações do Cidehus
- 6 November 2018
- 9791036512339
Governar a cidade e servir o rei é um estudo sobre o grupo dirigente que controlou o poder municipal, em Évora num período de cerca de 70 anos, correspondente aos reinados de D. Fernando e D. João I, passando pela crise dinástica de 1383-1385. Trata-se de uma análise dinâmica que levou, naturalmente, em consideração um contexto muito especial, vivido de forma intensa numa cidade que teve, como se sabe, um papel fulcral em todo o processo que conduziu o Mestre de Avis à coroa. Esse contexto, que o estudo enfatiza, não foi indiferente para os rumos da governação municipal, nem para os destinos daqueles que dirigiam a cidade, que, na maior parte dos casos, estiveram de forma desassombrada ao lado do mestre, não lhe negando o seu apoio militar e financeiro. Um tal posicionamento não só permitiu a esse grupo de famílias ligadas à governação reforçar a sua capacidade de controlo sobre o poder municipal, como acabou também por se constituir como a pedra de toque da sua ascenção social. O protagonismo assumido, nesses anos de fogo, à frente de uma cidade que conheceu, neste transcurso temporal, uma forte elevação no quadro político do reino, e que fez dela uma das principais cidades cortesãs, constituiu um impulso para esse grupo de famílias, em que se destacam os Lobo, os d'Arca, os Fuseiro, os Oliveira, os Façanha ou os Arnalho, permitindo-lhes iniciar ou acelerar processos de mobilidade social ascendente que, em alguns casos, os colocou no seio dos grupos nobiliárquicos. Neste sentido, o trabalho que agora chega a um público mais alargado é não só um estudo sobre o controlo do poder, mas também uma investigação sobre os mecanismos e as estratégias de ascenção social de homens, com origens sociais mais ou menos obscuras, para quem o domínio da governação municipal constituiu um trampolim de mobilidade que os aproximou dos grupos nobiliárquicos que constituíam o seu horizonte social.
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Causas de Morte no Sculo XX
Maria Da Graa David De Morais
- Publicações do Cidehus
- 28 March 2019
- 9791036513916
A transição da mortalidade não se desenvolveu de forma homogénea no espaço e no tempo - a heterogeneidade espacial, a diferença distrital, observou-se no calendário, na duração e na intensidade do processo. As causas da desigual dinâmica da mortalidade distrital foram variadas. Por um lado, muito provavelmente, a existência de desequilíbrios estruturais: desenvolvimento socioeconómico desigual, peculiaridades culturais ou de estilo de vida, factores ambientais, etc. Por outro lado, a não acessibilidade às novas formas de luta contra as causas de morte dominantes, foram também obstáculos presentes. Consequentemente, uns distritos aceleraram a transicão da mortalidade enquanto outros se constituíram como autênticos freios à mesma, em determinadas épocas do século XX. Mas independentemente do declínio da intensidade e das mutações do calendário da morte, a transição da mortalidade foi definida por uma perceptível reestruturação das principais causas de morte que se desenvolveu segundo uma tendência que é definida como de "Transição Epidemiológica"...
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O saque de vora no contexto da Guerra Peninsular
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 25 January 2019
- 9791036513978
A intervenção de Napoleão em Espanha e em Portugal, ocorrida nos últimos meses de 1807, foi em parte o resultado da insatisfação com o modo como a sua vizinha do sul se comportava desde que, em finais de 1804, se aliara à França na guerra europeia em curso. Não era de admirar. Afinal, enquanto a Espanha de Godoy preparou e conduziu a guerra construindo e tornando operacional uma armada que lhe permitisse obter ganhos em Gibraltar, na Jamaica e, sobretudo, ocupando Portugal, a França de Napoleão pretendia que a marinha de guerra espanhola fosse utilizada para cumprir os seus planos de invasão da Grã-Bretanha ao mesmo tempo que esperava que se rompessem as relações entre Portugal e a sua velha aliada. Logo em 1805, e após a violação pelos britânicos da neutralidade lusa, houve planos para uma intervenção francesa na Península por causa da questão portuguesa. A campanha militar europeia que decorreu na altura impediu uma intervenção francesa em Portugal tão do agrado de Godoy, da mesma forma que a vitória britânica na batalha de Trafalgar (Outubro de 1805) privou a marinha de guerra espanhola dos argumentos que dela Napoleão esperava dar uso.
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Gazetas Manuscritas da Biblioteca Pblica de vora. Vol. 1 (1729-1731)
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 21 May 2018
- 9782821897236
Na Europa do Antigo Regime, os periódicos manuscritos foram uma das formas usadas para a circulação de notícias. Porque escapavam à censura, eram mais livres e mais rápidos do que as gazetas impressas coevas. Em Portugal, as folhas manuscritas podiam abordar temas da corte ou das províncias, podiam dar notícias de crimes e de casamentos, projectando e partilhando as conversas, a correspondência entre as elites e os rumores. Reproduzindo no essencial a forma de uma gazeta, estes folhetos eram copiados e enviados para vários pontos do Reino, contendo informação diversa - em particular sobre a sociedade e a cultura Setecentista -, difícil de encontrar noutras fontes. Para o estudioso da época, são textos fundamentais. O primeiro exemplar português que conhecemos intitula-se "Diario de Lisboa 9 de Agosto de 1729" e é agora dado à estampa, junto com a sequência de exemplares até ao final de 1731. Um conjunto guardado na Biblioteca Pública de Évora, que se espera continuar a transcrever e a editar. Imagem da capa: BPE, Cód. CIV/ 1-5 d, fl. 97v
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Bernardino Manuel da Costa Lima e a Memria acerca da vila do Redondo
Teresa Fonseca
- Publicações do Cidehus
- 19 December 2017
- 9782821897212
A Memória acerca da vila do Redondo, publicada no Investigador Portuguez em Inglaterra em Janeiro de 1815 e reeditada, em fac-simile, no presente estudo, representa um importante documento histórico sobre o concelho do Redondo e a região envolvente. Constitui ainda um texto bastante revelador do pensamento crítico esclarecido sobre a economia, a sociedade e a administração local do Alentejo de finais do Antigo Regime, em muitos aspectos aplicável ao todo nacional. Os traços biográficos do seu autor, incluindo a análise da sua actividade enquanto juiz de fora no Redondo e provedor em Évora, bem como a opção pela publicação da Memória no periódico londrino quando a sua linha editorial se reorientava no sentido de uma crítica mais aberta ao regime absolutista, permitem-nos enquadrar Bernardino Manuel da Costa Lima no sector de opinião proto-liberal, determinante no desencadear da revolução de 1820.
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Este livro fala do nascimento de Elvas. Há vestígios de povoamento humano no seu território desde fases pré-históricas, mas as primeiras menções escritas a Elvas e à existência do seu núcleo urbano surgem nas obras de geógrafos e de cronistas de uma Idade longa a que, no Ocidente, se convencionou chamar de Média. Porém, é nos séculos de domínio islâmico - no quadro do desaparecido al-Andalus - que a cidade se revela, possivelmente não muito distante da fase em que se funda Badajoz. Mas, poder-se-á dizer que é uma fundação «árabe»? E, ao ser integrada nos domínios do reino de Portugal, as marcas da sua pertença ao al-Andalus ter-se-ão apagado por completo? É para algumas destas questões que esta obra propõe algumas respostas. Sem pretender abranger todos os aspectos das dinâmicas e do quotidiano dos primeiros séculos de vida de Elvas, este livro atravessa os séculos do domínio islâmico, tenta interpretar o processo de incorporação desta cidade no jovem reino de Portugal e a forma como soube gerir a sua nova posição de fronteira em face de um reino vizinho, também ele conquistador de terras do Sul, com o qual sempre existirão relações e cumplicidades - mais que conflitos, que também houve. É uma outra Elvas que então se afirma; será uma das principais portas do reino, crescerá em número de habitantes e em área urbanizada, e nas suas ruas e campos cruzar-se-ão judeus, cristãos e muçulmanos até finais do século XV.
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Elites e redes clientelares na Idade Mdia
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 9 January 2019
- 9791036514074
Em Junho de 2000, na Universidade de Évora, teve lugar um colóquio cujo objectivo foi a discussão dos problemas metodológicos em torno do estudo das élites e das redes clientelares na época medieval. O que este volume apresenta sao as comunicacóes que, então, estiveram na base dos debates, afinal o ponto essencial desse encontró. Como todos os que estiveram presentes podem testemunhar, é justo dizer que os discussóes foram sempre interessantes e, por vezes, bastante animadas. Se não é possivel fazer aqui reflectir totalmente o espirito e o ambiente desse encontro, a apresentação das comunicações é, por si só, suficientemente interessante para justificar a sua publicação. O coloquio tinha por base o Projecto PRAXIS XXI Elites e redes clientelares na Idade Media. Uma observação centrada em Évora, e o leitor fica prevenido que ele terá urna segunda parte, que incluirá a apresentação de resultados, deste e de outros projectos e trabalhos. Se nos textos é já compreensível que estas élites medievais representavam urna oligarquía, escapam-nos ainda parte das suas ligacões e das suas rivalidades; das formas de expressão e de dominação política que vão construindo, a nivel local ou nacional, bem como a coerência do seu discurso, ou discursos, de poder. Porque é no plural que estas elites deverão ser observadas e entendidas. Julgamos, por isso, que nunca será demais insistir no carácter multifacetado das élites medievais.
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O Alentejo entre o Antigo Regime e a Regenerao
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 14 February 2019
- 9791036513985
No dia 8 de Maio de 2009 realizou-se no Arquivo Municipal de Montemor-o-Novo o Colóquio O Alentejo entre o Antigo Regime e a Regeneração. Mudanças e permanências. Este encontro científico foi promovido pela Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, pelo Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora e pelo Instituto de Estudos Portugueses (IdEP) da Universidade Nova de Lisboa. A presente publicação inclui os textos da maioria das comunicações aí apresentadas. Os mesmos oferecem-nos várias perspectivas historiográficas: a instabilidade política e institucional das misericórdias num território senhorial; a frescura iluminista que Frei Manuel do Cenáculo transportou para a sua diocese; a importância da região para as estratégias militares; os temas alentejanos no memorialismo ilustrado; as contradições ideológicas sobre a escravatura e o trabalho intensivo; as políticas assistenciais; e as transformações operadas na rede de conventos de freiras. Esta abordagem de temas significativos da realidade económica, social, política e cultural da região alentejana poderá contribuir para um melhor conhecimento de uma época tão rica quanto complexa da História de Portugal.